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Introdução
A demanda de grãos no Brasil cresce sistematicamente e mais de 95% dessa demanda é, atualmente, atendida pela cultura do milho. Por outro lado, mesmo com o significativo aumento nas safras brasileiras de milho, ainda há dificuldades para o atendimento a essa demanda em expansão, tendo em vista o crescimento dos setores da avicultura, da suinocultura e da bovinocultura. Como conseqüência, espera-se um aumento nas importações do produto, onerando custos de produção de carnes, uma vez que, apesar do menor preço do milho no mercado internacional, os custos de frete e a incidência de taxas no milho importado torna-o mais caro na ponta do consumo.
Uma parte da demanda brasileira de grãos, estimada entre 10 e 20%, pode ser atendida com maior economicidade com a cultura do sorgo. Os setores da avicultura e da suinocultura, principais consumidores, que apresentam margem de lucro muito estreita em decorrência dos altos custos de produção e baixos preços obtidos na comercialização de seus produtos, poderão reduzir significativamente seus gastos, beneficiando-se da menor cotação do sorgo, estimada entre 20 e 30% inferior à do milho. Além disso, o sorgo forrageiro, com aproximadamente 40% do total da área cultivada, sinaliza para que a bovinocultura possa se tornar, a curto prazo, o grande mercado consumidor para forragem e grãos de sorgo, proporcionando incentivo à consolidação da cultura no país.
Procura-se mostrar nesse artigo os limites e as potencialidades da produção nacional de sorgo, a partir dos padrões tecnológicos utilizados atualmente e da melhoria dos sistemas de produção. Assim, é apresentada uma análise geral da cultura do sorgo no Brasil, identificando os principais fatores agronômicos envolvidos nos sistemas de produção.
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